Entre as azinheiras e sobreiros das belas planícies alentejanas, o Monte da 
Corte Ligeira, herdade de 250 hectares, surge perto de Beja como um simpático 
refúgio onde apetece ficar por muito tempo. 
A casa, toda caiada de branco e 
debruada a amarelo-ocre como manda a tradição da região, foi cuidadosamente 
restaurada pelos actuais proprietários, Ilídio e Francisca de Matos. 
Há 
cerca de dezoito anos, quando adquiriram a propriedade, o monte estava bastante 
degradado. As obras de recuperação foram entregues a um arquitecto para 
assegurar a qualidade do trabalho e preservar o que se podia da antiga 
construção, o que foi bem conseguido. Manteve-se a lareira original, o forno do 
pão, os arcos que separam as salas, as madeiras à vista. 
O conforto foi uma 
prioridade clara, e a decoração de género rústico, mas de excelente bom gosto, 
mistura quadros de pintores reconhecidos, arte-sacra, loiças, azulejos antigos e 
tijoleira artesanal, numa harmonia quente e acolhedora. Os quartos, bem 
personalizados e diferentes entre eles, ora dão para o exterior luminoso e 
ajardinado, ora para um pátio interior colorido e fresco. 
A sala principal, 
lugar de convívio por excelência, é grande, convidativa, e complementada por uma 
enorme sala de jogos. 
O hóspede pode participar nas actividades agrícolas e 
fazer provas de vinhos ou, num maior contacto com a natureza, caçar na época 
própria. Várias barragens no interior da herdade permitem pescar e assistir a 
magníficos finais do dia, enquanto a piscina convida a outros mergulhos. 
Quem tiver vontade de sair tem por perto os centros históricos de Beja e 
Serpa para descobrir e passear. 
RNET n.º 5650 - Turismo no Espaço Rural - Agroturismo